terça-feira, 16 de janeiro de 2018

A Pascoa e seus símbolos (texto e atividades) - Morfologia

A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS
O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu.
Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus.
  Ovos de Páscoa
De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças. Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, no século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bento
Coelho
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. Ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos
Cordeiro
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados. "Morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, devolveu-nos a vida”.
Círio Pascal
É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos". Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego "alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal. O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.
Girassol
O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue a luz do Sol.
Pão e Vinho.
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.
Colomba (pomba) Pascal
O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado.
Sino

Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações. O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cris
O peixe
O mais antigo dos símbolos, representa Jesus Cristo. Significa que, como os peixes não podem viver sem a água, nós não podemos viver sem os ensinamentos de Cristo e devemos viver mergulhados na sua graça e vida divina, trazidas pela água do batismo.
Quaresma

Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto.
Resolva as questões que seguem.
1 Responda:
a)  Para os cristãos, o que é a Páscoa?
b)  Por que o coelho foi escolhido como um dos símbolos da Páscoa?
c) O que é o Círio Pascal?
d) Segundo os cristãos, o que representa o cordeiro?
Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda:
(1) Pão e vinho                              (     ) período de 40 dias antes da Semana Santa.
(2) Quaresma                                (     ) são tocados nas igrejas cristãs para celebrar a ressurreição de Cristo.
(3) Sinos                                        (     ) representa a aliança de Cristo com o povo cristão.
2) Resolva a cruzada abaixo: 
Resolva a cruzada de acordo com o que aprendeu
3)  Resolva o caça palavras:

Gramática:
1) Classifique as palavras de acordo com o número de sílabas
a) coelho:                                                               d) girassol:
b) sino:                                                                   e) trigo:
c) ressurreição:                                                       f) esperança:
2) Determine destacando os dígrafos das palavras abaixo:
a) coelho: .................         b ) girassol   .........................            c) vinho:   .......................
3) Classifique se  há ditongo, tritongo ou hiato nas palavras que seguem:
a) alegria ..................        b) Páscoa: .......................         d) pão: .......................
e) círio: ....................         f) tradição: .....................         g) peixe: ....................
4) Destaque circulando o encontro consonantal  presentes  palavras que seguem:
a) cordeiro            b) tradição          c) quaresma             d) cristãos.          e) igreja


Flávia Bartelli
Professora/Psicopedagoga

Estudar é o melhor caminho!


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

A Dislexia – três tipos segundo seus sintomas




A Dislexia – três tipos segundo seus sintomas
A dislexia é uma dificuldade específica de aprendizagem de origem neurobiológica que se manifesta em “dificuldade para a aprendizagem” na leitura e na escrita.
Quando não diagnosticada e tratada, a dislexia pode provocar problemas no rendimento escolar que afetam a autoestima e promove o sofrimento na criança.
Por isso é muito importante conhecer a fundo sobre a dislexia e reconhecer os diferentes tipos de dislexia.
Dislexia adquirida e dislexia evolutiva
Em primeiro lugar temos que diferenciar a dislexia adquirida da dislexia evolutiva.
·         Dislexia adquirida. Pode se manifestar como consequência de algum tipo de lesão cerebral ou enfermidade que altera as áreas do cérebro correspondente. Não é inata, a pessoa não nasce com essa dificuldade e esse tipo de dislexia se manifesta pós trauma/lesão.
·         Dislexia evolutiva. Aparece sem nenhum trauma ou lesão cerebral que a justifique. É um tipo de dislexia nata e as dificuldades apresentam-se desde o nascimento.
Três tipos de dislexia segundo seus sintomas.
A primeira classificação considera sobre a origem da dislexia sem levar em conta os sintomas. É importante considerar, também que em qualquer caso existe uma grande variedade de sintomas e dificuldades que dependerão da pessoa afetada. Cada criança é única e os sintomas e dificuldades serão diferentes também.
A dislexia afeta a rota do processamento das palavras no léxico estrutural. Pode-se distinguir diferentes subtipos em função da rota processual alterada. Em qualquer dos tipos _adquirida ou evolutiva_ podemos diferenciar três tipos segundo os sintomas predominantes em cada caso.

Dislexia superficial. Na dislexia superficial percebe a alteração do funcionamento da rota léxica ou visual e, portanto, é usado predominantemente a via fonológica que permite que se leia as palavras a partir de pequenos fragmentos que dão origem a um som ou sílabas. As pessoas com dislexia superficial não têm problemas com as palavras regulares, naquelas em que a pronúncia corresponde a escrita. A troca ocorre nas palavras irregulares ou de outra língua (inglês, francês,) O dislexo tende a regularizar as palavras irregulares e por isso cometem erros de omissão, adição ou substituição de letras. Normalmente não apresentam problemas com a leitura uma vez que leem com as letras que veem, mas têm dificuldades com a ortografia. Nesse caso costumam confundir palavras homófonas.
Dislexia fonológica. Neste caso a alteração está na rota fonológica. Está na conversão do grafema pelo fonema (letra e som). Utilizam a rota léxica para ler; baseiam-se no significado, reconhecendo a palavra pelo contexto. Leem as palavras de forma global, deduzindo-a mais que decifrando o significado. As pessoas com dislexia fonológica têm dificuldade de ler palavras muito grandes, que não conhecem, mas principalmente em palavras que não encontram significado ou funcionais. Tendem a trocar sílabas e letras quando não também as próprias palavras.

Dislexia profunda ou mista. É o tipo de dislexia que se caracteriza pela presença de erros em ambas as rotas, por isso não têm uma rota alternativa e as dificuldades tendem a ser mais marcantes. Geralmente, eles cometem erros semânticos, ou seja, confundem palavras sem qualquer semelhança visual e sem significado conhecidas por pseudowords. Eles têm dificuldade em ler verbos, palavras novas, pouco frequentes. 

Flávia Bartelli
Psicopedagoga

Estudar é o melhor caminho!

Jogos para estimular os bebês dos 0 a 6 meses




Estimulação - o corpo aprende.
Todo bebê tem o cérebro preparado para aprender e desenvolver e esse desenvolvimento será incríveis.
Nos primeiros seis meses de vida a criança passará de ser completamente dependente e não fazer nada, a ter habilidades incontáveis e ter certa autonomia. Por isso, estimular a criança nos seus seis  primeiros meses é muito importante para ajudá-la em seu desenvolvimento.
Como sabemos, os bebês se desenvolvem de forma natural, porém podemos ajudá-los fazendo uso de jogos e brincadeiras que estimulam esse desenvolvimento, mas antes devemos considerar alguns aspectos:
·         Respeitar o ritmo da criança. De nada adiantará ir mais depressa do que a criança possa ir.

·         Promover o desenvolvimento através de jogos e de momentos lúdicos; se a criança se cansa não devemos forçar o desenvolvimento.
  •          Ter muito cuidado com a superestimação que poderá ter aspectos negativos.

·         O segredo da estimulação são jogos, recreação e afeto. Nada pode ser imposto à criança.
Atividades recreativas para estimulação em crianças até seis meses:
  • ·         Abraçar a criança e balançá-la com cuidado (simular uma dança). Essa atividade auxiliá-lo-á no desenvolvimento sócio emocional.

  1. ·         Próximo ao berço ou carrinho “bebê conforto” pendurar objetos coloridos que lhe chame a atenção como chocalhos, brinquedos de borracha ou pelúcia para que possam observar e seguir com o olhar. Isso desenvolverá seus sentidos e promoverá o desenvolvimento cognitivo e auditivo.

  • ·         Fazer massagens suaves nas extremidades (pés, braços, dedos) auxiliará no desenvolvimento motor.
  • ·         A partir do 4º mês colocá-lo de bruços (barriga para baixo). O bebê levantará sua cabeça em busca de objetos coloridos ou com som. Essa brincadeira desenvolverá sua motricidade.
  • ·         Fazer caretas emitindo sons gestos frente ao bebê. Pouco a pouco a criança começará a imitar o som, os gestos ou a careta (mesmo que de forma rudimentar).
  • ·         Cantar. Todo bebê gosta que cantem. Por um lado, desenvolve a audição, por outro passam a conhecer os diferentes ritmos musicais. Isso auxilia no desenvolvimento sócio emocional.
  • ·         Usar brinquedos apropriados no banho. Além de ser muito divertido, faz com que se sintam relaxados e desenvolve sua mobilidade.

  • ·         Sempre que possível levar a criança a passear. Conhecer diferentes ambientes proporcionando a visualização e atenção para o todo que esteja ao seu redor auxilia no desenvolvimento emocional.
  • ·         Repetir constantemente novas palavras (seu nome, de animais, de objetos, ...) pouco a pouco tomarão consciência de seu nome, do nome dos brinquedos e objetos e começarão a reconhece-los.
  • ·         Fazer cosquinhas para que riam ou gargalhem. O contato físico lhes encanta.
  • ·         Diante dos olhos, coloque alguns brinquedos coloridos e move-os. Perceberás como seguem com o olhar. Essa atividade contribui para o desenvolvimento cognitivo e a motricidade.
  •    Contar histórias a partir da leitura de livros (com gravuras, texturas diferentes) que possam ser tocados. Fazer diferentes vozes e sons (de acordo com o personagem). Isso estimulará os sentidos e a linguagem.
Flávia Bartelli
Psicopedagoga

Estudar é o melhor caminho!

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Vem aí o carnaval, Atividades matemáticas. # 3 e 4 anos

Vem aí o carnaval

Umas vezes em fevereiro
Outras em março, é conforme
Brincamos ao Carnaval.

Ponho uma caraça feia
Com um narigão enorme
Ponho o chapéu do meu avô
E ninguém sabe quem sou!

- Quem és tu, ó mascarado
que estás tão bem disfarçado?

- Eu também não sei quem és!

Vamos nos fartar de rir.
Só nos podem descobrir
Pelas mãos, ou pelos pés.

365 Histórias de Encantar, Livro "Vá de Roda", M. Carolina Pereira Rosa
Após ler o poema, resolva as questões matemáticas que seguem:
a)       Numa loja de fantasias de carnaval custa em média R$32,00 por aluguel. Essa loja aluga em média 6 fantasias por dia. Qual o valor diário que ela fatura? Qual o valor faturado em 10 dias? E por semana?
R: __________________________________________________________________
b)      Uma máscara de carnaval custa em média R$12,00. Qual o valor de 10 mascaras? E de 100 máscaras?
R: _________________________________________________________________
c)       Roberto alugou uma fantasia de pirata. Essa fantasia custou R$16,00 por dia. Ele alugou por 4 dias. Quanto ele vai pagar pelo aluguel dessa fantasia?
R: _________________________________________________________________
d)      Ariana alugou uma fantasia de princesa que custou R$18,50 por dia. Como Roberto ela alugou por 3 dias. Qual o valor que ala gastou com o aluguel?
R: _________________________________________________________________
e)      Uma fantasia de fada custa R$14,80 por dia. Se vou aluga-la por 4 dias, quanto pagarei?
f)        R: _________________________________________________________________
g)       Josiana vai alugar 3 fantasias. Uma delas custa R$12,80. Outra custa R$16,00 e a outra custa R$13,90. Ela pagará com uma nota de R$50,00. Qual será sua despesa? E seu troco?
R: __________________________________________________________________

#Não esqueça de formular respostas completas.

O Carnaval = atividades texto e gramática.





O Carnaval

Carnaval é a gente deixar de ser a gente.
Fingir que é palhaço, nariz de abóbora e um grande laço.
É ser um leão, tigre ou elefante
ou um papagaio muito bem falante.

É falar aos amigos com voz a fingir,
trocar de nome e não parar de rir.
Carnaval é virar o Mundo
de pernas para o ar
mas tomar cuidado para não o estragar.
No Carnaval
pode fazer-se quase tudo
até em vez de Carnaval
chamar-lhe... Entrudo!

Livro "Pequenos Leitores 4", Conceição Marques e Nelson Timóteo
Assinale a resposta correta de acordo com o texto acima:
Carnaval é:
a)       (     ) Fingir que é palhaço.
b)      (     ) exibir nosso nariz de abóbora.
c)       (     ) é ir ao zoológico ver leão, tigre e elefante.
Um sinônimo de carnaval pode ser:
a)       (     ) falar como um papagaio.
b)      (     ) fingimento
c)       (     ) entrudo.
Responda:
a)       Qual o fragmento do texto que indica o cuidado que devemos ter com o nosso planeta?
R: ______________________________________________________________________
Gramática:
Dê o feminino dos substantivos que seguem:
a)       Leão
b)      Tigre
c)       Elefante
Qual o feminino de papagaio?
Separe as sílabas das palavras:
a)       Palhaço
b)      Abóbora
c)       Laço
d)      Voz
e)      mundo
f)        carnaval
Classifique as palavras de acordo com o número de sílabas:
a)       carnaval
b)      palhaço
c)       falante
d)      amigos
Conceitue:
As palavras acima são denominadas de TRISSÍLABAS porque têm _______ sílabas.
As palavras que têm 2 sílabas são denominadas de: ________________________.
As palavras que tem 1 sílaba são denominadas de: _________________________.
As palavras que têm 4 ou mais sílabas são denominadas de _____________________.
Resolva os passa tempos que seguem:







AS ARMADILHAS DA SUPERPROTEÇÃO DOS PAIS EM RELAÇÃO AOS FILHOS

AS ARMADILHAS DA SUPERPROTEÇÃO DOS PAIS EM RELAÇÃO AOS FILHOS
A educação de crianças não é uma tarefa fácil. Encontrar o equilíbrio entre a disciplina e o afeto é um grande desafio para muitas das famílias.
Querer o melhor para as crianças nem sempre é fazer o melhor. Na maioria das vezes, sem perceber, caímos na armadilha da superproteção.
Uma das tarefas mais complicadas da educação pode ser deixar que as crianças cometam erros e que assim aprendam.
A superproteção caminha de mãos dadas com a capacidade de não deixarmos que as crianças aprendam com os próprios erros.
A superproteção na infância
De maneira natural os pais tendem a proteger seus filhos. No entanto, aos poucos, ultrapassamos os limites da proteção e adentramos nos mecanismos da superproteção que limitam e obstaculizam seu desenvolvimento.
A superproteção é um mecanismo de medo e insegurança por parte dos genitores que impede que a criança realize as atividades por si mesmas ou tome suas próprias decisões de maneira que crescerão inseguros, dependentes e com pouca confiança em si mesmas.
Em muitas ocasiões para o adulto pode ser mais cômodo ajudar a criança em suas atividades ou mesmo fazê-las por eles, entretanto, ao fazê-las, está-se privando-as de experiências reais de aprendizagem e desenvolvimento imprescindíveis.
Os Perigos da Superproteção aos Filhos
Podemos usar a justificativa de que é melhor evitar-se o sofrimento ou o esforço da criança em realizar uma atividade até por acreditarmos que não faltarão oportunidades para tal feito. Porém estas atitudes e pensamentos nos levam diretamente à superproteção que implicará diretamente no desenvolvimento da aprendizagem.
Quais implicações a superproteção traz ao desenvolvimento?
·         A superproteção impede que a criança faça as coisas por si mesma.
·         A criança não tem a oportunidade de demonstrar que é capaz afetando sua autoconfiança.
·         A criança é impedida de conviver com o fracasso e não desenvolverá a tolerância e a frustração.
·         Tornar-se-ão adultos com dificuldade de tomar decisões.
·         Acreditarão que é seu direito receber atenção especial e não serão capazes de assumir responsabilidades culpando aos outros por seus fracassos.
Como evitar a superproteção?
A proteção é um instinto natural que nos garante a sobrevivência, entretanto na sociedade atual percebemos que a superproteção ultrapassou os seus limites. Percebemos que, atualmente, são muitas as crianças que que fazem poucas coisas por si mesmas. Então é importante evitar a superproteção e alcançar o equilíbrio necessário entre disciplina e afeto.
Para isso, devemos:
·         Estimular que realizem as próprias tarefas.
·         Permitir que façam as atividades (respeitando a faixa etária) sozinhos, pois seus medos podem gerar insegurança na criança.
·         Dar-lhes certa autonomia na tomada de decisões respeitando a idade da criança. Há inúmeras atividades que podem decidir por si só como escolher a roupa, escolher a sobremesa, a atividade doméstica.
·         Não ter medo de errar e de que a criança erre. O erro é necessário para a aprendizagem e a criança aprende a lidar com a frustração e comprovar que podem encontrar soluções para seus erros e frustrações.
Flávia Inês Moroni Bartelli
Professora/Psicopedagoga
Estudar é o melhor caminho!




quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

EDUCAR PARA O FRACASSO E TORNÁ-LO COMO ALGO POSITIVO

EDUCAR PARA O FRACASSO E TORNÁ-LO COMO ALGO POSITIVO
O fracasso numa visão positiva
O fracasso não é bem-visto, e por vivermos em uma sociedade em que ninguém quer fracassar e este último é motivo de vergonha e muitas vezes de desprezo, não percebermos o erro como algo necessário para a aprendizagem. Visto sob ótica negativa, o fracasso passará a ter uma conotação negativa que nos limita e não nos permite avançar.
Assim o fracasso é parte de nossa aprendizagem e é essencial para a afirmação pessoal. Educar para o fracasso se converte, assim, em uma necessidade que dá garantias de promover a confiança e a perseverança em si mesmo.
               Educar para o fracasso
O fracasso é algo inerente à aprendizagem. Quando aprendemos de maneira natural há muitas tentativas e entramos em num processo de ensaio-erro-aprendizagem, quando fracassamos temos que idealizar um novo caminho e efetivamos a aprendizagem.
Assim o erro não é algo negativo, algo que se deva evitar, pois se não há fracasso, não há aprendizagem.
É importante que se reflita sobre a visão que se tem do fracasso e que mudemos essa visão por uma que nos ajude a aceitar o fracasso e o aproveitemos como fundamento potencializador da aprendizagem.
Para a criança, o fracasso é um instrumento fundamental que contribuirá para firmar sua autoestima e garantirá que este persiga suas metas/objetivos e consequentemente aprenda.

Quais as consequências de uma visão negativa do fracasso?

Numa sociedade competitiva, o fracasso está diretamente ligado a uma conotação negativa e esta visão tem consequências importantes a considerar, entre elas:
·         Tendo uma visão negativa do fracasso, não o aceitamos e consequentemente o ocultamos.
·         O fracasso ocorre de forma natural no decorrer da vida e se a criança não o aceita não conseguirá avançar e poderá ficar impedido ou estagnado.
·         Outro aspecto é estar associado as emoções negativas que geram frustrações e mal-estar.
·          A visão do fracasso como algo negativo e não natural vai mesclar pouco a pouco a autoestima da criança tornando-se o maior inimigo da autoconfiança e acaba criando uma imagem negativa de si mesma.
·         Se nunca fracassarmos, tampouco creremos em nós mesmos. Assim a criança necessita do fracasso para crer em si mesma, já que o fracasso lhe permitirá demonstrar que é capaz de superar as dificuldades com seus próprios recursos.
·         A visão negativa do fracasso por parte das crianças torná-la-ás pessoas inseguras, pessoas que negam a responsabilidade de seus atos e que não serão protagonistas de seu sucesso no processo da aprendizagem por não acreditarem em sua c apacidade de superação.

Algumas sugestões para a educação de uma visão do fracasso sob a ótica positiva:

·         Concentrar-se no processo e não no resultado. Caso nos concentremos somente no resultado, poremos a atenção ou no próprio êxito ou no fracasso esquecendo de que o processo é muito mais importante que o resultado em si.
·         Devemos auxiliar a criança a ver o fracasso como algo positivo, pois quando se aceita o fracasso como ponto de partida para um novo ensaio estaremos guiando-as para novas tentativas de solucionar seus erros.
·         Mostrar à criança que o erro faz parte da vida e que os adultos também erram ou se equivocam.
·         Não dramatizar efusivamente os fracassos (nem os dela como os teus). Em lugar de dramatizar, ensaie buscar soluções.

Flávia Inês Moroni Bartelli
Psicopedagoga
 Estudar é o melhor caminho!