domingo, 28 de fevereiro de 2016

Medicalização no TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) conflitos e dúvidas.

Medicalização no TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) conflitos e dúvidas.


Tanto as famílias quanto os profissionais envolvidos na educação (grupos multidisciplinares) desconhecem o tratamento farmacológico para pessoas com TDAH.  Esse desconhecimento por vezes traz temor sem um motivo presumível.
O melhor caminho é a informação e esta só se conquista com muito estudo, trabalho em conjunto com diversos profissionais e interesse das famílias.
O papel do psicopedagogo institucional é, muito além de observar e orientar as crianças no meio escolar, instruir, orientar e informar aos pais sobre o prejuízo que o TDAH incorre no aprendente e nos que convivem com ele para que possam sanar todas as dúvidas que têm.
A neurociência, associada ao tratamento psicoterapêutico, explica muito claramente como a medicação age no cérebro, mas principalmente o que acontece no cérebro de quem tem o TDAH indicando assim sua necessidade. O que acontece, na maioria das vezes, é que  ela se torna a última opção, o com isso um atraso no processo da aprendizagem. 
Por assim dizer, sabendo que a causa do TDAH é um problema neurológico no metabolismo de algumas substâncias cerebrais, mais especificamente nos neurotransmissores (Dopamina e Noradrenalina) conjuntamente a outras medidas educativas ou psicológicas a medicalização é aliada no tratamento do TDAH e o efeito esperado é que estas duas substâncias funcionem melhor conseguindo, assim, um rápido controle dos sintomas (impulsividade, inquietação, irritabilidade, ...)
Quando recordamos as aulas de ciências no que concerne ao Sistema Nervoso Central, atentamos à função dos neurônios e que o “pensamento” são transmitidos através de impulsos elétricos que funcionavam como mensageiros, nomeados como neurotransmissores.
Então, o que acontece em quem tem o TDAH? O que provoca o TDAH? A neurociência, atualmente já consegue, através de exames específicos, detectar que os neurotransmissores de quem tem TDAH tem comprometimento e que esses “mensageiros” têm dificuldade de ir de Neurônio a Neurônio.  Por isso quem sofre com o TDAH têm problemas com a memória de curto prazo e esquecem facilmente o que estão fazendo; se distraem com muita facilidade e frequência e portanto não fixam a informação principal. Então, se um neurotransmissor não leva a informação onde deve essas se perdem no caminho e, portanto ela não é reconhecida.
A neurociência, quando explicita sobre o TDAH, dita que a medicalização é utilizada para solucionar esse desencontro entre os neurotransmissores e que o tratamento funciona. De forma simplista, como um professor que ensina, a Dopamina e Noradrenalina (responsáveis pelo controle de movimentos, aprendizado, humor, emoções, cognição e memória) indicam o caminho da informação e que essa deve acontecer quantas vezes necessário, até atingir a meta solucionando o empecilho da via metabólica cerebral que controla os sintomas do TDAH como a atenção, a irritabilidade, a hiperatividade e a impulsividade.
Há dois tipos de medicamentos utilizados no TDAH. Os de curta duração, os de longa duração (duração contínua). O mais comum e antigo é o Metilfenidato que atua especificamente sobre a Dopamina. Sua duração é de aproximadamente quatro horas, mas há os de liberação contínua que podem controlar os sintomas por um período mais longo.
Outro medicamento utilizado no tratamento do TDAH é Lis dexanfetamina. É da família das anfetaminas e são utilizadas quando o metilfenidato não traz efeitos desejados. Há também os de curta e longa duração.
Esses medicamentos vêm demonstrando bons resultados no tratamento do TDAH a curto e longo prazo ajudando o paciente a controlar os seus sintomas. Entretanto, como todo tratamento medicamentoso ele é de competência médica (neurologia e psiquiatria) e tem-se que ter um planejamento para que o paciente possa ter uma vida o mais normal que possível.
A maneira como se vê o tratamento de quem “sofre” com o TDAH não é vista da mesma maneira como se vê o tratamento da hipertensão ou da diabetes; isso porque na grande maioria das vezes ele é visto como um problema educativo, de metodologia ou comportamental o que deflagra um grande erro, pois a maneira como o cérebro destes funciona é diferente e quanto antes se detectar e se iniciar o tratamento melhor.
É importante que se ressalte que as pessoas com TDAH não correm risco de morte caso não sejam tratadas, como no caso da diabetes e da hipertensão,  mas se apresentam diariamente num alto nível de sofrimento, ansiedade, incompreensão e bulling e o melhor que se pode fazer é ajudá-los a ser capaz de vencer suas dificuldades através de treinamento, conscientização e no que concerne à educação um acompanhamento psicopedagógico constante.
Quanto a medicalização, o fato é que muitas dúvidas acometem alguns profissionais e aos pais, uma vez que é feita através de antidepressivos, estimulantes, e até anfetaminas e que o uso destas podem incorrer num grau de dependência caso utilizados por muito tempo, ou crise de abstinência quando o tratamento for interrompido aleatoriamente, mas o que não se deve ignorar é que esses medicamentos têm apenas algumas horas determinadas de atuação no organismo; só atuam nesse período.
Se a preocupação dos pais e profissionais da área médica está relacionada com uma crise de abstinência, até o presente momento, não se tem registro de relatos de pacientes tratados com esse tipo de medicamentos que se vem correndo atrás do responsável para tomar a medicação, pedindo o remédio continuamente ou tomando-o descontroladamente.
Entretanto, não se pode desconsiderar que como toda a medicação, podem se manifestar alguns efeitos colaterais que deverão ser analisados e acompanhados pelo médico responsável que deverá considerar aos pais sendo o mais claro possível respondendo-lhes a todas as dúvidas que incorrerem durante o tratamento e que cada paciente tem o seu tempo de resposta ao tratamento devido ao equilíbrio da dosagem.
 Para concluir, ainda há muitas dúvidas quanto ao uso de medicamentos para se tratar o TDAH, mas não se pode ignorar que as pesquisas indicam uma predisposição genética e um atraso na maturidade cerebral nas áreas que controlam a atenção, a impulsividade, a irritabilidade e a hiperatividade e que o tratamento medicamentoso acelera a maturidade cerebral das áreas indicadas, permite o controle dos sintomas descritos e melhora o desenvolvimento e o aproveitamento escolar.
Nos meus mais de trinta anos de docência houveram muitas mudanças metodológicas. Houve tempo em que crianças repetiam ou reprovavam inúmeras vezes num determinado ano escolar até acontecer a evasão. Hoje, muitas são aprovadas/promovidas sem terem nenhum conhecimento acadêmico e por isso não descarto que para muitos a medicalização veio agregar sucesso a essas pessoas e consequentemente tornou-as mais feliz.
Flávia Inês Moroni Bartelli
Psicopedagoga


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Atividade de Matemática : Expressões numéricas.






Expressões Numéricas:        EXERCÍCIOS

1) Calcule as expressões (nível 1)


a) 4x75+4x25 =






b) 5x57+15x3 =








c) 4x101+4x99 =





d) 20x47+80x47 =



e) 12+(16:8) x 3-5 =





f) 100-(7x7)+18:2 =







g) 64:8+5x5-3 =







h) 1+3+5x7-9:3 =





2) Calcule o valor das expressões: (nível 2)



a) 7+(15:5) =





 b) 40-(3x4) +5 =






c) 10:2+18 = 






d) 32+12:2 -6=

EVITANDO O CASTIGO – Por quê?

EVITANDO O CASTIGO – Por quê?

             
   Tradicionalmente o castigo é empregado como método para corrigir a conduta inadequada de crianças com TDAH entretanto nem sempre apresenta o resultado que se deseja. 
                Do castigo espera-se uma ação que reprima a conduta inadequada, entretanto o que se percebe é uma ação reação que se intercala entre gritos, choros, reprimendas como num círculo bilateral entre quem pune e que é punido.
                Os castigos mais comuns aplicados pelos familiares nas crianças com TDAH são ficar trancadas no quarto, sem televisão, videogame, celular, internet, brincadeiras preferidas, sem sair, etc.
                Há de se lembrar que, por mais que os castigos suponham uma penalidade por uma conduta inadequada, na maioria das vezes se tornam totalmente ineficazes, pois não têm nenhuma relação com a conduta de crianças com TDAH. O              castigo quando só se origina pela má conduta, que não busca a real razão, origem dela, está fadado ao insucesso, pois não gera a reflexão sobre as consequências da conduta inadequada e também não faz com que a criança reflita na atitude tomada muitas vezes pela impulsividade, característica típica do TDAH. O castigo não corrige, só gera medo, estresse e falta de compreensão.
                Ainda refletindo sobre o valor corretivo do castigo podemos acreditar que pela sua insistência, a criança não aprende por ter convicção no castigo como inibidor das condutas impróprias, mas evita essas condutas por medo de reprimendas ou pelas penalizações que elas incorrem.
Por que devemos evitar o castigo? E nesse artigo ressalto o “evitar”.
              Quando alguém se vê a frente na árdua tarefa de educar uma criança, seu objetivo é que ela aprenda qual a maneira correta de proceder em determinadas situações, que sejam capazes de   distinguir o certo do errado, de serem verdadeiros aprendizes, não por intermédio do medo de reprimendas, mas por serem ouvintes e praticantes de nossas recomendações. Quando isso não acontece, na maioria das vezes se recorre ao castigo e, se quisermos mudar isso, devemos evitar o castigo usando estratégias, métodos e recursos que façam com que a criança reflita e aprenda a gestar e questionar-se sobre os resultados de suas condutas que levariam ao castigo.
Evitar os castigos repetitivos e sem sentido educativo em crianças com TDAH não é a melhor maneira de conseguir com que a criança compreenda que sua conduta considerada inapropriada é que o levou a determinada punição ou que aprenda a evitá-las. Devemos conscientizá-la de que o importante não é o que fez, mas o que deveria ter feito frente a situação que se impõe.
Então, no que sugere evitar o castigo na criança com TDAH?  Sugere centrar a atenção na criança e não no castigo. Centrar-se no processo da aprendizagem e do desenvolvimento e não na crítica por sua ação. Sugere utilizar-se de penalidades que envolvam aprendizagem e reflexão trocando o ambiente hostil por um ambiente de bem estar e de harmonia.
Que estratégias de vemos utilizar par evitar o castigo na criança com TDAH?
Primeiramente focar a atenção na conduta da criança frente a determinadas situações analisar e buscar sua origem. Em muitas ocasiões a conduta da criança está relacionada a uma situação que não foi bem resolvida e que se precisa ser diagnosticada e ser tratada...
O diálogo é importante quando conduz a reflexão que o mal está no que fez de errado, que está no que incomoda ao outro e nas atitudes que se espera que tenham, de forma consciente. Em muitas ocasiões discutimos com as crianças, mas não lhes oferecemos outras alternativas.
Finalizando, no lugar de castigos sem sentido, deve-se oportunizar que a criança corrija suas atitudes, tratando-se de aplicar uma sanção lógica frente à atitude. Assim, se a criança não quer estudar, tirar-lhe o celular, o computador, proibi-la de sair com os amigos não tem sentido lógico; o lógico é aplicar-lhe uma sanção que implique em estudar. 


Flavia Bartelli/psicopedagoga.

BULLING NA ESCOLA, A PIOR FORMAS DE PERSEGUIÇÃO

      BULLING NA ESCOLA, A PIOR FORMAS DE PERSEGUIÇÃO

    O bulling é uma realidade, triste, mas que se estende como uma epidemia no circuito escolar. Frequentemente nos deparamos com notícias que abordam sobre o tema e a cada vez nos deparamos com a pergunta de como e por que isso vem ocorrendo, principalmente nas escolas, local esse instituído como o segundo local favorável à socialização; perdendo somente pela família.
   Poderíamos nos questionar sobre o que está acontecendo nas escolas e o primeiro passo para responder essa questão é que a escola se conscientize da existência do bulling e que contemple em seu projeto pedagógico estratégias de conhecimento de onde ele começa, como ele acontece e tomar medidas práticas de curto e longo prazo para preveni-lo e inibir tais perseguições antes que ocorram consequências trágicas para o estudante e também para a instituição que ficará marcada por não ter agido de forma adequada dada a importância do assunto.
    Resumidamente o bulling é um ato de violência e ou perseguição que se dá entre colegas e, entende-se como colegas, estudantes da mesma escola, independentemente de estarem na mesma classe. Supõe-se também que é uma relação assimétrica de domínio x submissão, ou ainda de dominador e subordinado onde o primeiro impõe sua força ou poder sobre a vítima trazendo grandes prejuízos sócio emocionais para esse último.  
Acrescento ainda que o bulling, na maioria das vezes é um ato dissimulado, implícito, que envolve valores sociais deturpados e que muitas vezes não se condena, mas se aceita como algo natural entre as diversas etapas da vida (fazes) de afirmação e, o pior ainda, é ouvir que atitudes dessa natureza fortalece o indivíduo deixando-o preparado para as adversidades da vida.

    Como se não bastasse vivermos em uma sociedade onde o poder, quer econômico ou social impera, ainda temos que conviver com aqueles que em nome do êxito primata submetem os menos favorecidos ou que não têm como discorrer sua opinião às suas condições de domínio, porque o êxito se iguala ao poder e esse poder nada mais é do que o domínio do mais forte sobre o mais fraco. Aceitar o bulling é nada mais do que aceitar o dito popular “quem pode mais, chora menos.”
    Midiaticamente falando, a imagem que se propaga de pessoas que tem êxito social por terem mais dinheiro, carros, casas, e indumentários melhores que outros, imagens que enfatizam valores onde o ter sobrepõe ao ser pode num primeiro momento ser estimuladora da busca pelo êxito, mas elas a longo prazo incorrem em danos irreversíveis nas crianças, pois não trabalham a aceitação de perdas, que nem sempre o melhor é o que tem mais, e esses acabam crescendo com modelos de personalidade que favorecem a violência para que conquistem seus objetivos.
    Enquanto vivermos numa sociedade que não se educa pelo respeito às diferenças, que frequentemente pessoa criticam, embora de maneira sutil e inconsciente o “diferente”, através de pequenos gestos que aparentemente não são dada como violentos, estamos atrelando na criança que sigam o nosso modelo de atuação.
     Desta forma, não prospera, no meu ponto de vista, criarmos leis que impõe penas a quem age indiscriminadamente se não tivermos o respeito pelas diferenças como base de nossa educação.  O que vemos, então, é o famoso “não faça isso, pois é crime” e muitas vezes inafiançável de acordo com nosso código penal.
No entanto, entre “quatro parede” o que se percebe são atitudes contraditórias onde pais acabam defendendo seus filhos quando alegam “não se deu conta disso...”, “asseguro que não fará novamente...” “a culpa é de fulano que o instigou a ....”. Agindo assim, o que vimos é uma educação voltada para a irresponsabilidade e conivente com a violência imposta por seus próprios atos. E sob esse cenário educativo é lógico que esse tipo de violência se estenda pelas escolas lembrando que o bulling acontece de forma velada.
    O bulling, na maioria das vezes, começa de forma muito sutil, com pequenas atitudes e gestos. Uma briga mais acirrada em um dia, um insulto em outro. Uma pequena agressão dissimulada em um “acidente” e pouco a pouco atos de violência se fazem mais frequentes e intensos.
    A medida que o dominante se sobrepor ao que se deixa, consegue comprovar seu poder e, assim, desfruta desse, pois está alimentando sua autoestima e consequentemente continua exercendo seu poder através da violência (bulling), pois é assim que nutre o seu ego transformando-se no pesadelo do seu comandado.
Para finalizar, o que podemos fazer para evitar e erradicar o bulling da sociedade escolar? Primeiramente prestar muita atenção nos modelos sociais que determinamos às crianças como padrão.         Estarmos atentos e analisando frequentemente atitudes apresentadas nos meios de comunicação de massa a que se tem acesso bem como às mensagens que frequentemente recebem. Manter o diálogo aberto sempre para a discussão sobre seus atos, sem defendê-los, cuidando para que não se sintam culpados, porém que sejam responsabilizados por suas atitudes salientando a importância do que vem fazendo. Educar no respeito e na tolerância. E acima de tudo ensinando a criança a colaborar e a ajudar aos seus pares uma vez que o poder não tem que ser sinônimo de superioridade.

Flavia Bartelli/psicopedagoga

17/02/2016.




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Atividade de Língua Portuguesa 3º/4º anos (subst. concreto e abstrato)

Então eu seria uma criança feliz

Se na segunda-feira se pudesse correr livremente pelos prados e as flores desabrochassem numa explosão de cor…
Se na terça-feira se contemplasse o céu no seu mistério de um azul sem fim…
Se na quarta-feira se retirassem as máscaras e a verdade brotasse…
Se na quinta-feira a alegria entrasse nos corações…
Se na sexta-feira todos se dessem as mãos…
Se ao sábado os pais contassem aos filhos histórias de encantar…
Se ao domingo a beleza do silêncio se renovasse em cada ser…
Então eu seria uma criança feliz e a minha canção voaria por sobre as casas, dançaria entre os ramos das árvores, e à hora do crepúsculo repousaria sobre os mares do mundo, tornada canção de embalar, a encher de paz e de ternura os sonhos das crianças.
                       Autor desconhecido

Usando o dicionário dê um significado (que esteja de acordo com o significado dotexto) para os vocábulos abaixo:
a)    Contemplar: ________________________________________________________
b)    Crepúsculo: ________________________________________________________
c)    Prado: ____________________________________________________________

Agora você já sabe o significado das palavras acima; então crie uma frase com a palavra dada:
a)    Contemplar: ________________________________________________________
b)    Crepúsculo: ________________________________________________________
c)    Prado: ____________________________________________________________

Responda:
a)    Qual o desejo da criança do texto expresso na quinta-feira?
b)    O que a criança quis dizer com a frase: “[...] se pudesse correr livremente pelos prados e as flores desabrochassem numa explosão de cor…”?
c)    Por que a “canção de embalar”, enche de ternura os sonhos das crianças.”?

Relacione os dias da semana com os desejos expressos pela criança do texto: a) – (1) Segunda-feira                         (   )[...] a verdade brotasse.
b)    _ (2) Quarta-feira                            (   ) a beleza do silêncio se renovasse...
c)    _ (3) Sexta-feira                              (   ) pudesse correr livremente...
d)    _ (4) Domingo                                (   ) [..] todos se dessem as mãos.

SUBSTANTIVO. Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os seres. Exemplo: a palavra criança é substantivo, pois denomina os seres com idade inferior a aproximadamente 10 anos.
 
               Substantivos Concretos e Abstratos
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres do mundo real e do mundo imaginário. Ex. cadeira, cobra, Brasília, saci, mãe-d'água, fantasma, ... 
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para existir; designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres. EX. vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento).  

Considerando os conceitos acima classifique os substantivos abaixo em concreto ou abstrato usando o código: (S A) para substantivo abstrato e (S C) para substantivo concreto:
a) criança (     )                               b) canção (     )                          c) casa (     )
d) árvores (     )                               e) paz (    )                                 f) ternura (    )

Um abraço, Flávia.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O trabalho do psicopedagogo na terapia da aprendizagem

O TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO NA TERAPIA DA APRENDIZAGEM



O estudo e a aplicação dos princípios e técnicas psicopedagógicas, por um profissional devidamente capacitado, tendo como finalidade o auxílio a pessoas com dificuldades pedagógicas educacionais, é fundamental para que essas possam compreender suas dificuldades, buscando reduzir essas dificuldades e até mesmo superá-las criando estratégias próprias de organização através de um plano de ação previamente estabelecido.
 O psicopedagogo não é o profissional que, necessariamente, pode atender somente as pessoas com dificuldades na área da aprendizagem, mas sim a todos os aprendentes, pois trabalha na prevenção da ocorrência da dificuldade bem como para melhorar a capacidade pessoal de compreender-se enquanto aprendente com ou sem dificuldade específica.
Desta forma, compreendo que a relação entre o psicopedagogo e seu cliente é uma relação interpessoal onde o primeiro deve ter amplo entendimento e experiência com o processo da aprendizagem.
Para alguns estudiosos como Bernstein Nietzel, 1988, a atividade psicopedagógica deve estar baseada em uma teoria científica que trata de transtornos da aprendizagem e as mudanças que ocorrem na personalidade dessas pessoas.
O QUE O PSICOPEDAGOGO DEVE BUSCAR?
·         Buscar soluções eficazes para o problema que gerou a queixa na aprendizagem;
·         Melhorar a qualidade da vida escolar do aprendente;
·         Melhorar a qualidade da relação aluno, família, escola;
·         Propor ferramentas adequadas e individualizadas a cada aprendente.
Para que essas metas tenham sucesso é preciso que o paciente compreenda o processo do tratamento, que esteja de acordo com essas estratégias e que esteja disposto a superar as dificuldades que venham a surgir no decorrer do tratamento.
Segundo Badós e García, 2011, toda terapia tem uma parte fundamental de arte, que é necessária na hora de decidir quais atitudes e em que grau são necessárias para cada cliente considerando a fase da intervenção e o momento adequado. Para o sucesso disto são necessárias boas doses de criatividade e de sensibilidade.
Goldstein e Myers, 1986 apontam que para uma relação terapêutica positiva, essa deve apresentar sentimentos de empatia, respeito e confiança por ambas parte (cliente e terapeuta). Que o terapeuta e o paciente devam ter uma sinergia linear construindo uma equipe de trabalho com o objetivo primordial da solução dos problemas que implicaram na origem da queixa.
Já para Beck, 1979 são três os componentes necessários para uma boa relação paciente/terapeuta: a confiança, a colaboração e por fim o acordo mútuo em estabelecer os objetivos, as metas e os procedimentos e para este último devemos relacionar as expectativas que o paciente e sua família carregam; se são adequadas ou apropriadas para o caso da queixa. Quanto a colaboração percebo como uma cooperação entre as atividades pré-estabelecidas pelo terapeuta.
E essa se completa uma vez que as atividades têm como finalidade detectar o erro e trabalhar sua modificação para que se atinja a aprendizagem tendo assim o paciente um aprender cada vez mais autônomo.
Para o sucesso de uma intervenção psicopedagógica entendo alguns princípios básicos que devem estar presente na relação paciente (aprendente e família) e terapeuta.
A flexibilidade ao longo da intervenção para que se atente a melhoria da aprendizagem aperfeiçoando possíveis falhas modificando as estratégias.
Ter claro que não é uma relação de apreço embora o afeto deva estar presente.
Que é uma relação centrada na questão da aprendizagem e que o psicopedagogo recebe pelo seu trabalho, entretanto o paciente não deve se sentir em dívida e por isso está sujeito a uma série de regras estabelecidas previamente tais como duração da intervenção, frequência, local horário/duração do atendimento.
            O trabalho do psicopedagogo durante sua intervenção é ensinar a relação entre o pensamento e a conduta quais se relacionam com suas dificuldades. Impulsionar os pacientes a modificarem seu comportamento através de habilidades que se interpõe pelo conhecimento e pela conduta, delineando tarefas diárias a serem posta em prática.
            Quando trabalhamos em uma queixa devemos ter sempre em mente as metas estabelecidas pelo plano de ação, quer tenham um grau maior ou menor de dificuldade, pois são essas que movem as ações. A necessidade de se atingir ao menos uma meta evita a geração da ilusão de que a aprendizagem não é possível por isso cada queixa é única, cada plano é único, cada paciente é   cada intervenção é única. E esse deve ter muito claro os benefícios da intervenção sobretudo em relação ao esforço que lhe foi exigido e que terá clareza de que poderá atingir mesmo quando necessário ajustar-se as expectativas de êxito.
O estudo e a aplicação dos princípios e técnicas psicopedagógicas por um profissional devidamente capacitado, tendo como finalidade o auxílio a pessoas com dificuldades pedagógicas educacionais, é fundamental para que essas possam compreender suas dificuldades, buscando reduzi-las e até mesmo superá-las criando estratégias próprias de organização.
O psicopedagogo não é o profissional que, necessariamente, pode atender somente as pessoas com dificuldades na área da aprendizagem, mas sim a todos os aprendentes, pois trabalhamos na prevenção da ocorrência da dificuldade bem como para melhorar a capacidade pessoal de compreender-se enquanto aprendente, com ou sem dificuldade específica.
Desta forma, compreendo que a relação entre o psicopedagogo e seu cliente é uma relação interpessoal onde o primeiro tem um entendimento e uma experiência com o processo da aprendizagem.

O QUE O PSICOPEDAGOGO DEVE BUSCAR?
•           Buscar soluções eficazes do problema de aprendizagem;
•           Melhorar a qualidade da vida escolar do aprendente;
•           Melhorar a qualidade da relação aluno, família, escola;
•           Propor ferramentas adequadas e individualizadas a cada aprendente.
Para que essas etapas tenham sucesso é preciso que o paciente compreenda o processo do tratamento e que esteja de acordo com as estratégias utilizadas e disposto superar as dificuldades que venham a surgir no decorrer do tratamento.
Segundo Badós e García, 2011, toda terapia tem uma parte fundamental de arte, que é necessária na hora de decidir quais atitudes e em que grau são necessárias para cada cliente considerando a fase da intervenção e o momento adequado. Para o sucesso disto são necessárias boas doses de criatividade e de sensibilidade.
Goldstein e Myers, 1986 apontam que para uma relação terapêutica positiva, essa deve apresentar sentimentos de empatia, respeito e confiança por ambas parte (cliente e terapeuta). Que o terapeuta e o paciente devem ter uma sinergia única construindo uma equipe de trabalho com o objetivo primordial da solução dos problemas que implicaram na origem da queixa.
Já para Beck, 1979 são três os componentes necessários para uma boa relação paciente/terapeuta: a confiança, colaboração e acordo mútuo em ter os objetivos, as metas e os procedimentos e para este último devemos relacionar as expectativas que o paciente e sua família carregam; se são adequadas ou apropriadas para o caso da queixa.
Quanto a colaboração percebo como uma cooperação entre as atividades pré-estabelecidas pelo terapeuta. E essa se completa uma vez que as atividades têm como finalidade detectar o erro e trabalhar sua modificação para que se atinja a aprendizagem tendo assim o paciente um aprender cada vez mais autônomo.
Para o sucesso de uma intervenção psicopedagógica entendo alguns princípios básicos que devem estar presente na relação paciente (aprendente e família) e terapeuta.
A flexibilidade ao longo da intervenção para que se atente a melhoria da aprendizagem aperfeiçoando possíveis falhas modificando as estratégias.
Ter claro que não é uma relação de apreço embora o afeto deva estar presente.
Que é uma relação centrada na questão da aprendizagem e que o psicopedagogo recebe pelo seu trabalho, entretanto o paciente não deve se sentir em dívida e por isso está sujeito a uma série de regras estabelecidas previamente tais como duração da intervenção, frequência, local horário/duração do atendimento.
            O trabalho do psicopedagogo durante sua intervenção é ensinar a relação entre o pensamento e a conduta que se relacionam com suas dificuldades. Impulsionar aos pacientes a modificarem seu comportamento através de habilidades que se interpõe pelo conhecimento e pela conduta, delineando tarefas diárias a serem posta em prática.
            Quando se trabalha em uma queixa deve-se ter sempre em mente as metas estabelecidas pelo plano de ação, quer tenham um grau maior ou menor de dificuldade, pois são essas que movem as ações. A necessidade de se atingir ao menos uma meta evita a geração da ilusão de que a aprendizagem não é possível por isso cada queixa é única, cada plano é único, cada paciente é único e cada intervenção é única. E esse deve ter muito claro os benefícios da intervenção, sobretudo em relação ao esforço que lhe foi exigido e que terá clareza de que poderá atingir mesmo quando necessário ajustar-se as expectativas de êxito.
Flávia Inês Moroni Bartelli / Psicopedagoga

Fevereiro de 2016.

O COMPORTAMENTO DE QUEM TEM TDAH.

O COMPORTAMENTO DE QUEM TEM TDAH
Uma pessoa com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade _ TDAH_ normalmente é confundida com uma pessoa mal educada, agitada, irrequieta, que vive no mundo da lua porque na maioria das vezes ela não obedece às regras de boa conduta, seu comportamento normalmente é inadequado para os padrões sociais e que na generalidade desobedece fazendo pirraças e acintes.
Uma pessoa, principalmente quando na infância, é hiperativa geralmente é incompreendida pelos seus pares e pelos demais, sendo pré-julgada sem motivos aparentes.
A grande questão é, o que se esconde atrás de uma pessoa com o transtorno da hiperatividade associado ou não com o déficit de atenção e qual a razão para que o comportamento descrito seja considerado como inapropriado.
Devemos ter em mente que as crianças pensam e reagem de forma diferentes. As crianças se deixam guiar pela emoção e ainda não desenvolveram estratégias imperativas para lidar com elas. Isso implica que, por trás de uma criança com hiperatividade se esconde uma pessoa com tamanho desconforto emocional que não conseguem expressar o que deseja e sua válvula de escape é através de uma conduta imprópria para a ocasião e por conseguinte considerada uma atitude de rebeldia.
Toda pessoa e, principalmente toda criança com TDAH, tem necessidade de afeto, de atenção, de segurança e reconhecimento acima das expectativas, pois tem sua estima muito comprometida.
 Não podemos esquecer que toda criança, em alguma ocasião, apresenta comportamento inadequado. Apresentam-se rebeldes e fazem com que os adultos percam a paciência; todavia com crianças que têm o TDAH, por ser uma constância sua inquietude, levam os adultos a agirem de forma a corrigir esse comportamento usando castigos, reprimendas e punições severas, fora dos padrões normal fazendo com que se fuja completamente do objetivo principal, qual seja, que a criança com TDAH se apazígue e tenha uma conduta apropriada. 
Agindo assim, nos vemos vivenciando um ciclo vicioso muito difícil de se desvencilhar. Para que esse quadro cíclico realmente se modifique e que para que não aconteça repetidas vezes é fundamental tomar consciência das características desse Transtorno, e são muitos os autores que os listam, para podermos atuar frente as dificuldades de relacionamento e principalmente as que refletem na aprendizagem.
Para melhorar o comportamento das pessoas com TDAH, primeiramente devemos indagar sobre a causa de sua conduta inapropriada verificando se não está relacionada a uma “emoção” interveniente a qual não está conseguindo expressar-se adequadamente propiciando que fale sobre suas emoções e que seja ouvido em suas necessidades antes de ser julgado.
Não é conveniente rotular uma conduta como de rebeldia sem primeiramente compreender essa conduta e suas causas. Devemos refletir que o rótulo e que, quando o fazemos, estamos condenando a pessoa com TDAH a, além de manter sua conduta, incrementar a forma de incomodar e assim dificilmente poderemos modificar seu comportamento.
Temos que estar em constante pesquisa e aprender outras vias de escape para suas emoções negativas e seus mal estares através de atividades lúdicas, esportivas, leitura e escrita, desenhos, encenações, etc.
Devemos, também, evitar o reforço das condutas impróprias, dando muita ênfase a elas, pois quem sofre com o TDAH tem a tendência de desafiar e de provocar. Estarmos atentos que quando esses fazem algo que não queremos que seja feito, o ato de dar muita atenção às atitudes reforça o comportamento inadequado e que o objetivo da psicopedagogia é leva-lo a considerar uma maneira mais apropriada de comportamento.
Considerar sempre e reafirmar que quando o paciente com TDAH age de forma adequada obtém seus objetivos mais facilmente e com isso, pouco a pouco iremos transformando e acolhendo as necessidades da pessoa com TDAH.
Outro aspecto é proporcionar, sempre que possível, o uso de procedimentos que reforcem os relacionamentos interpessoais, pois auxiliam a trabalhar as emoções e controlá-las. 
Por fim, toda pessoa com TDAH apresenta necessidades de compreensão e carinho específicos e particulares, por isso nunca devem ser rotuladas e comparadas com outras pessoas com o mesmo transtorno. O sujeito é singular.

Flávia Inês Moroni Bartelli / Psicopedagoga.

– 02/02/2016

Atividades de Matemática para 3º e 4º anos. 1.a

Resolva os cálculos:
Armando e Efetuando os cálculos, você vai treinar a adição.

a) 58 + 35 = ______ b)184 +  59=  ______c) 354 + 108= ______ d) 1 502 + 744= _______




b) Armando e efetuando os cálculos você vai treinar a subtração.
a) 67 - 34= ______ b) 328 - 64=______ c) 685 - 109=_______ d) 1 325 - 716= ________




Brincando com as expressões numéricas 
( nível 1)
a) 124 + 12 + 32= ______                                   b) 325 - 84 - 22= ___________


(nível 2)
a) 84 +  (18 + 32)= _________                            b) (165 - 39) - 12 = _________


Resolvendo problemas.
Analise a situação problema e descubra se você precisa usar a adição ou a subtração para resolvê-las. 

a) Maria Carolina foi ao mercado e comprou  15 pãezinhos, 2 litros de leite, 15 laranjas para fazer suco e 15 cocadas. Quantos produtos ela comprou?
R: _____________________________________________________________________

b) Jussara tem uma coleção de bonecas. 12 são vestidas de azul, 8 vestidas de vermelho, 18 vestidas de lilás e 4 vestidas de amarelo. Qual o total da coleção de bonecas de Jussara?
R: _____________________________________________________________________

c) Maria Teresa ganhou muitas figurinhas de seu primo Joaquim para distribuir entre seus colegas. Ela deu 54 para Pedro,  54 Para Mário e 54 para Theo. Não distribuiu mais nenhuma porque sobraram 12. Quantas figurinhas Maria Teresa ganhou de seu primo?
R:_____________________________________________________________________

d) Se eu tenho 129 papéis de carta e der 57 para minha irmã, com quantos papéis de carta ficarei?
R: _____________________________________________________________________

e) Considerando que gastei 84 reais de minha mesada que é de 100 reais, quanto sobrou dela?
R: _____________________________________________________________________

f) Se numa caixa d'água cabem 500 litros e durante o dia são gastos 214. Quantos litros diários sobram? 
R____________________________________________________________________

(Aproveite essa situação matemática para discutir sobre estratégias de economia de água e sobre o perigo de a caixa d'água, se não estiver bem fechada pode se transformar em um criadouro do mosquito causador de doenças como dengue, zica,...)
 Um abraço, Prof. Flávia.