O TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO NA TERAPIA DA APRENDIZAGEM
O estudo e a aplicação dos princípios e técnicas psicopedagógicas,
por um profissional devidamente capacitado, tendo como finalidade o auxílio a
pessoas com dificuldades pedagógicas educacionais, é fundamental para que essas
possam compreender suas dificuldades, buscando reduzir essas dificuldades e até
mesmo superá-las criando estratégias próprias de organização através de um
plano de ação previamente estabelecido.
O psicopedagogo não é o
profissional que, necessariamente, pode atender somente as pessoas com
dificuldades na área da aprendizagem, mas sim a todos os aprendentes, pois
trabalha na prevenção da ocorrência da dificuldade bem como para melhorar a
capacidade pessoal de compreender-se enquanto aprendente com ou sem dificuldade
específica.
Desta forma, compreendo que a relação entre o psicopedagogo e seu
cliente é uma relação interpessoal onde o primeiro deve ter amplo entendimento
e experiência com o processo da aprendizagem.
Para alguns estudiosos como Bernstein Nietzel, 1988, a atividade
psicopedagógica deve estar baseada em uma teoria científica que trata de
transtornos da aprendizagem e as mudanças que ocorrem na personalidade dessas
pessoas.
O QUE O PSICOPEDAGOGO DEVE BUSCAR?
·
Buscar
soluções eficazes para o problema que gerou a queixa na aprendizagem;
·
Melhorar
a qualidade da vida escolar do aprendente;
·
Melhorar
a qualidade da relação aluno, família, escola;
·
Propor
ferramentas adequadas e individualizadas a cada aprendente.
Para que essas metas tenham sucesso é preciso que o paciente
compreenda o processo do tratamento, que esteja de acordo com essas estratégias
e que esteja disposto a superar as dificuldades que venham a surgir no decorrer
do tratamento.
Segundo Badós e García, 2011, toda terapia tem uma parte
fundamental de arte, que é necessária na hora de decidir quais atitudes e em
que grau são necessárias para cada cliente considerando a fase da intervenção e
o momento adequado. Para o sucesso disto são necessárias boas doses de
criatividade e de sensibilidade.
Goldstein e Myers, 1986 apontam que para uma relação terapêutica
positiva, essa deve apresentar sentimentos de empatia, respeito e confiança por
ambas parte (cliente e terapeuta). Que o terapeuta e o paciente devam ter uma
sinergia linear construindo uma equipe de trabalho com o objetivo primordial da
solução dos problemas que implicaram na origem da queixa.
Já para Beck, 1979 são três os componentes necessários para uma
boa relação paciente/terapeuta: a confiança, a colaboração e por fim o acordo
mútuo em estabelecer os objetivos, as metas e os procedimentos e para este
último devemos relacionar as expectativas que o paciente e sua família
carregam; se são adequadas ou apropriadas para o caso da queixa. Quanto a colaboração
percebo como uma cooperação entre as atividades pré-estabelecidas pelo
terapeuta.
E essa se completa uma vez que as atividades têm como finalidade
detectar o erro e trabalhar sua modificação para que se atinja a aprendizagem
tendo assim o paciente um aprender cada vez mais autônomo.
Para o sucesso de uma intervenção psicopedagógica entendo alguns
princípios básicos que devem estar presente na relação paciente (aprendente e
família) e terapeuta.
A flexibilidade ao longo da intervenção para que se atente a
melhoria da aprendizagem aperfeiçoando possíveis falhas modificando as
estratégias.
Ter claro que não é uma relação de apreço embora o afeto deva
estar presente.
Que é uma relação centrada na questão da aprendizagem e que o
psicopedagogo recebe pelo seu trabalho, entretanto o paciente não deve se
sentir em dívida e por isso está sujeito a uma série de regras estabelecidas
previamente tais como duração da intervenção, frequência, local horário/duração
do atendimento.
O trabalho do
psicopedagogo durante sua intervenção é ensinar a relação entre o pensamento e
a conduta quais se relacionam com suas dificuldades. Impulsionar os pacientes a
modificarem seu comportamento através de habilidades que se interpõe pelo
conhecimento e pela conduta, delineando tarefas diárias a serem posta em
prática.
Quando
trabalhamos em uma queixa devemos ter sempre em mente as metas estabelecidas
pelo plano de ação, quer tenham um grau maior ou menor de dificuldade, pois são
essas que movem as ações. A necessidade de se atingir ao menos uma meta evita a
geração da ilusão de que a aprendizagem não é possível por isso cada queixa é
única, cada plano é único, cada paciente é
cada intervenção é única. E esse deve ter muito claro os benefícios da
intervenção sobretudo em relação ao esforço que lhe foi exigido e que terá
clareza de que poderá atingir mesmo quando necessário ajustar-se as
expectativas de êxito.
O estudo e a aplicação dos princípios e técnicas psicopedagógicas
por um profissional devidamente capacitado, tendo como finalidade o auxílio a
pessoas com dificuldades pedagógicas educacionais, é fundamental para que essas
possam compreender suas dificuldades, buscando reduzi-las e até mesmo
superá-las criando estratégias próprias de organização.
O psicopedagogo não é o profissional que, necessariamente, pode
atender somente as pessoas com dificuldades na área da aprendizagem, mas sim a
todos os aprendentes, pois trabalhamos na prevenção da ocorrência da
dificuldade bem como para melhorar a capacidade pessoal de compreender-se
enquanto aprendente, com ou sem dificuldade específica.
Desta forma, compreendo que a relação entre o psicopedagogo e seu
cliente é uma relação interpessoal onde o primeiro tem um entendimento e uma
experiência com o processo da aprendizagem.
O QUE O PSICOPEDAGOGO DEVE BUSCAR?
• Buscar soluções
eficazes do problema de aprendizagem;
• Melhorar a
qualidade da vida escolar do aprendente;
• Melhorar a
qualidade da relação aluno, família, escola;
• Propor
ferramentas adequadas e individualizadas a cada aprendente.
Para que essas etapas tenham sucesso é preciso que o paciente
compreenda o processo do tratamento e que esteja de acordo com as estratégias
utilizadas e disposto superar as dificuldades que venham a surgir no decorrer
do tratamento.
Segundo Badós e García, 2011, toda terapia tem uma parte
fundamental de arte, que é necessária na hora de decidir quais atitudes e em
que grau são necessárias para cada cliente considerando a fase da intervenção e
o momento adequado. Para o sucesso disto são necessárias boas doses de
criatividade e de sensibilidade.
Goldstein e Myers, 1986 apontam que para uma relação terapêutica
positiva, essa deve apresentar sentimentos de empatia, respeito e confiança por
ambas parte (cliente e terapeuta). Que o terapeuta e o paciente devem ter uma
sinergia única construindo uma equipe de trabalho com o objetivo primordial da
solução dos problemas que implicaram na origem da queixa.
Já para Beck, 1979 são três os componentes necessários para uma
boa relação paciente/terapeuta: a confiança, colaboração e acordo mútuo em ter
os objetivos, as metas e os procedimentos e para este último devemos relacionar
as expectativas que o paciente e sua família carregam; se são adequadas ou
apropriadas para o caso da queixa.
Quanto a colaboração percebo como uma cooperação entre as
atividades pré-estabelecidas pelo terapeuta. E essa se completa uma vez que as
atividades têm como finalidade detectar o erro e trabalhar sua modificação para
que se atinja a aprendizagem tendo assim o paciente um aprender cada vez mais
autônomo.
Para o sucesso de uma intervenção psicopedagógica entendo alguns
princípios básicos que devem estar presente na relação paciente (aprendente e
família) e terapeuta.
A flexibilidade ao longo da intervenção para que se atente a melhoria
da aprendizagem aperfeiçoando possíveis falhas modificando as estratégias.
Ter claro que não é uma relação de apreço embora o afeto deva
estar presente.
Que é uma relação centrada na questão da aprendizagem e que o
psicopedagogo recebe pelo seu trabalho, entretanto o paciente não deve se
sentir em dívida e por isso está sujeito a uma série de regras estabelecidas
previamente tais como duração da intervenção, frequência, local horário/duração
do atendimento.
O trabalho do
psicopedagogo durante sua intervenção é ensinar a relação entre o pensamento e
a conduta que se relacionam com suas dificuldades. Impulsionar aos pacientes a
modificarem seu comportamento através de habilidades que se interpõe pelo
conhecimento e pela conduta, delineando tarefas diárias a serem posta em
prática.
Quando se
trabalha em uma queixa deve-se ter sempre em mente as metas estabelecidas pelo
plano de ação, quer tenham um grau maior ou menor de dificuldade, pois são
essas que movem as ações. A necessidade de se atingir ao menos uma meta evita a
geração da ilusão de que a aprendizagem não é possível por isso cada queixa é
única, cada plano é único, cada paciente é único e cada intervenção é única. E
esse deve ter muito claro os benefícios da intervenção, sobretudo em relação ao
esforço que lhe foi exigido e que terá clareza de que poderá atingir mesmo
quando necessário ajustar-se as expectativas de êxito.
Flávia Inês Moroni Bartelli / Psicopedagoga
Fevereiro de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário