quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O trabalho do psicopedagogo na terapia da aprendizagem

O TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO NA TERAPIA DA APRENDIZAGEM



O estudo e a aplicação dos princípios e técnicas psicopedagógicas, por um profissional devidamente capacitado, tendo como finalidade o auxílio a pessoas com dificuldades pedagógicas educacionais, é fundamental para que essas possam compreender suas dificuldades, buscando reduzir essas dificuldades e até mesmo superá-las criando estratégias próprias de organização através de um plano de ação previamente estabelecido.
 O psicopedagogo não é o profissional que, necessariamente, pode atender somente as pessoas com dificuldades na área da aprendizagem, mas sim a todos os aprendentes, pois trabalha na prevenção da ocorrência da dificuldade bem como para melhorar a capacidade pessoal de compreender-se enquanto aprendente com ou sem dificuldade específica.
Desta forma, compreendo que a relação entre o psicopedagogo e seu cliente é uma relação interpessoal onde o primeiro deve ter amplo entendimento e experiência com o processo da aprendizagem.
Para alguns estudiosos como Bernstein Nietzel, 1988, a atividade psicopedagógica deve estar baseada em uma teoria científica que trata de transtornos da aprendizagem e as mudanças que ocorrem na personalidade dessas pessoas.
O QUE O PSICOPEDAGOGO DEVE BUSCAR?
·         Buscar soluções eficazes para o problema que gerou a queixa na aprendizagem;
·         Melhorar a qualidade da vida escolar do aprendente;
·         Melhorar a qualidade da relação aluno, família, escola;
·         Propor ferramentas adequadas e individualizadas a cada aprendente.
Para que essas metas tenham sucesso é preciso que o paciente compreenda o processo do tratamento, que esteja de acordo com essas estratégias e que esteja disposto a superar as dificuldades que venham a surgir no decorrer do tratamento.
Segundo Badós e García, 2011, toda terapia tem uma parte fundamental de arte, que é necessária na hora de decidir quais atitudes e em que grau são necessárias para cada cliente considerando a fase da intervenção e o momento adequado. Para o sucesso disto são necessárias boas doses de criatividade e de sensibilidade.
Goldstein e Myers, 1986 apontam que para uma relação terapêutica positiva, essa deve apresentar sentimentos de empatia, respeito e confiança por ambas parte (cliente e terapeuta). Que o terapeuta e o paciente devam ter uma sinergia linear construindo uma equipe de trabalho com o objetivo primordial da solução dos problemas que implicaram na origem da queixa.
Já para Beck, 1979 são três os componentes necessários para uma boa relação paciente/terapeuta: a confiança, a colaboração e por fim o acordo mútuo em estabelecer os objetivos, as metas e os procedimentos e para este último devemos relacionar as expectativas que o paciente e sua família carregam; se são adequadas ou apropriadas para o caso da queixa. Quanto a colaboração percebo como uma cooperação entre as atividades pré-estabelecidas pelo terapeuta.
E essa se completa uma vez que as atividades têm como finalidade detectar o erro e trabalhar sua modificação para que se atinja a aprendizagem tendo assim o paciente um aprender cada vez mais autônomo.
Para o sucesso de uma intervenção psicopedagógica entendo alguns princípios básicos que devem estar presente na relação paciente (aprendente e família) e terapeuta.
A flexibilidade ao longo da intervenção para que se atente a melhoria da aprendizagem aperfeiçoando possíveis falhas modificando as estratégias.
Ter claro que não é uma relação de apreço embora o afeto deva estar presente.
Que é uma relação centrada na questão da aprendizagem e que o psicopedagogo recebe pelo seu trabalho, entretanto o paciente não deve se sentir em dívida e por isso está sujeito a uma série de regras estabelecidas previamente tais como duração da intervenção, frequência, local horário/duração do atendimento.
            O trabalho do psicopedagogo durante sua intervenção é ensinar a relação entre o pensamento e a conduta quais se relacionam com suas dificuldades. Impulsionar os pacientes a modificarem seu comportamento através de habilidades que se interpõe pelo conhecimento e pela conduta, delineando tarefas diárias a serem posta em prática.
            Quando trabalhamos em uma queixa devemos ter sempre em mente as metas estabelecidas pelo plano de ação, quer tenham um grau maior ou menor de dificuldade, pois são essas que movem as ações. A necessidade de se atingir ao menos uma meta evita a geração da ilusão de que a aprendizagem não é possível por isso cada queixa é única, cada plano é único, cada paciente é   cada intervenção é única. E esse deve ter muito claro os benefícios da intervenção sobretudo em relação ao esforço que lhe foi exigido e que terá clareza de que poderá atingir mesmo quando necessário ajustar-se as expectativas de êxito.
O estudo e a aplicação dos princípios e técnicas psicopedagógicas por um profissional devidamente capacitado, tendo como finalidade o auxílio a pessoas com dificuldades pedagógicas educacionais, é fundamental para que essas possam compreender suas dificuldades, buscando reduzi-las e até mesmo superá-las criando estratégias próprias de organização.
O psicopedagogo não é o profissional que, necessariamente, pode atender somente as pessoas com dificuldades na área da aprendizagem, mas sim a todos os aprendentes, pois trabalhamos na prevenção da ocorrência da dificuldade bem como para melhorar a capacidade pessoal de compreender-se enquanto aprendente, com ou sem dificuldade específica.
Desta forma, compreendo que a relação entre o psicopedagogo e seu cliente é uma relação interpessoal onde o primeiro tem um entendimento e uma experiência com o processo da aprendizagem.

O QUE O PSICOPEDAGOGO DEVE BUSCAR?
•           Buscar soluções eficazes do problema de aprendizagem;
•           Melhorar a qualidade da vida escolar do aprendente;
•           Melhorar a qualidade da relação aluno, família, escola;
•           Propor ferramentas adequadas e individualizadas a cada aprendente.
Para que essas etapas tenham sucesso é preciso que o paciente compreenda o processo do tratamento e que esteja de acordo com as estratégias utilizadas e disposto superar as dificuldades que venham a surgir no decorrer do tratamento.
Segundo Badós e García, 2011, toda terapia tem uma parte fundamental de arte, que é necessária na hora de decidir quais atitudes e em que grau são necessárias para cada cliente considerando a fase da intervenção e o momento adequado. Para o sucesso disto são necessárias boas doses de criatividade e de sensibilidade.
Goldstein e Myers, 1986 apontam que para uma relação terapêutica positiva, essa deve apresentar sentimentos de empatia, respeito e confiança por ambas parte (cliente e terapeuta). Que o terapeuta e o paciente devem ter uma sinergia única construindo uma equipe de trabalho com o objetivo primordial da solução dos problemas que implicaram na origem da queixa.
Já para Beck, 1979 são três os componentes necessários para uma boa relação paciente/terapeuta: a confiança, colaboração e acordo mútuo em ter os objetivos, as metas e os procedimentos e para este último devemos relacionar as expectativas que o paciente e sua família carregam; se são adequadas ou apropriadas para o caso da queixa.
Quanto a colaboração percebo como uma cooperação entre as atividades pré-estabelecidas pelo terapeuta. E essa se completa uma vez que as atividades têm como finalidade detectar o erro e trabalhar sua modificação para que se atinja a aprendizagem tendo assim o paciente um aprender cada vez mais autônomo.
Para o sucesso de uma intervenção psicopedagógica entendo alguns princípios básicos que devem estar presente na relação paciente (aprendente e família) e terapeuta.
A flexibilidade ao longo da intervenção para que se atente a melhoria da aprendizagem aperfeiçoando possíveis falhas modificando as estratégias.
Ter claro que não é uma relação de apreço embora o afeto deva estar presente.
Que é uma relação centrada na questão da aprendizagem e que o psicopedagogo recebe pelo seu trabalho, entretanto o paciente não deve se sentir em dívida e por isso está sujeito a uma série de regras estabelecidas previamente tais como duração da intervenção, frequência, local horário/duração do atendimento.
            O trabalho do psicopedagogo durante sua intervenção é ensinar a relação entre o pensamento e a conduta que se relacionam com suas dificuldades. Impulsionar aos pacientes a modificarem seu comportamento através de habilidades que se interpõe pelo conhecimento e pela conduta, delineando tarefas diárias a serem posta em prática.
            Quando se trabalha em uma queixa deve-se ter sempre em mente as metas estabelecidas pelo plano de ação, quer tenham um grau maior ou menor de dificuldade, pois são essas que movem as ações. A necessidade de se atingir ao menos uma meta evita a geração da ilusão de que a aprendizagem não é possível por isso cada queixa é única, cada plano é único, cada paciente é único e cada intervenção é única. E esse deve ter muito claro os benefícios da intervenção, sobretudo em relação ao esforço que lhe foi exigido e que terá clareza de que poderá atingir mesmo quando necessário ajustar-se as expectativas de êxito.
Flávia Inês Moroni Bartelli / Psicopedagoga

Fevereiro de 2016.

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