Os benefícios de educar com
disciplina
Carinho e colaboração sinônimo de respeito. |
Para que se eduque uma criança positivamente
a disciplina se faz necessária. As crianças necessitam saber o que podem e o
que não podem fazer.
Aprender que elas são
responsáveis por seus atos e atitudes e que toda a ação tem, portanto uma
consequência. A disciplina positiva lhes
ajuda a aprender as formas adequadas de comportar-se e agir na sociedade em que
se insere.
Disciplina punitiva gera medo e não respeito. |
A disciplina tem que se
apresentar como um meio para um desenvolvimento sadio e que traga felicidade às
crianças. Que seja um caminho para ensinar-lhes a ser autônomos e responsáveis.
Que não prejudiquem sua estima e que não provoquem reações negativas como o
ressentimento e a posterior rebeldia.
A disciplina positiva é aquela
que se baseia no respeito e tem como principal objetivo favorecer a maturidade
às crianças para que se tornem adultos felizes.
Quais são as bases de uma disciplina positiva?
§ O respeito
§ A
colaboração
§ A
responsabilidade e autonomia
§ O
carinho e a inclusão (esse último como sinônimo de compreensão)
§ Entendimento
das normas estabelecidas para que a disciplina se concretize
§ Comprometimento
das crianças com as normas e regras
§ Liberdade
de ação com responsabilidade.
§ E,
finalmente, o desenvolvimento sadio e feliz.
desrespeito às normas de boa convivência social. |
Ao utilizarmos a disciplina
punitiva, a criança agirá de forma adequada, entretanto guiada pelo medo e não
pela compreensão do porquê deve agir assim. Quando utilizamos a disciplina
punitiva, corremos o risco de que quando o fator “medo” se extingue e por isso
ela agirá de acordo com o que lhe apraz e não entenderá que é responsável por
seus atos, não respeitará as normas sociais de boa convivência e não saberá
analisar, valorizar e compreender as consequências de seus atos.
10 pontos cruciais para Educar com Disciplina Positiva
1.
Entender a criança. Colocar-se em seu lugar
para identificar as crenças e sentimentos que estão por trás do determinado comportamento;
entender as razões pelas quais as crianças agem de tal maneira e assim
trabalhar para que mudem essas crenças no lugar de simplesmente modificar o
comportamento.
2.
Ser um agente que auxilia a pensar, a
racionalizar e decidir sobre o seu comportamento de forma racional, não somente emocional e
impulsivo.
Ser um agente que auxilia a pensar, |
4. Estabelecer
os objetivos de conduta que sejam possíveis de se seguir, envolvendo a criança
na elaboração de um programa disciplinar.
5. Ser
firme nas decisões em relação ao limite e às normas , mas sempre agir com
carinho e amabilidade na hora do conflito.
6. Dialogar
sempre com a criança permitindo-lhe que explore as consequências de suas
decisões utilizando-se do erro (quando ocorrer) como fonte de aprendizado mediante
questionamentos que promovam a reflexão no lugar do castigo para que “pague”
por seus erros.
7. Manter
o foco na solução do problema e não apenas no problema em si permitindo que
participe da solução dos mesmos.
8. Permita-se
que a criança desenvolva sua autonomia; que seja uma pessoa capaz de decidir.
9. Quando
tiver que criticar, critique a ação, a atitude e não a pessoa. Devemos estar
atentos a autoestima das crianças.
10. E
por último: puna se tiver que punir e castigue se assim se fizer necessário, mas
sempre com respeito, justificando a punição e o castigo sem transmitir medo.
Flavia Inês Moroni Bartelli
Professora/psicopedagoga.
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